Parnasianismo
Os poetas parnasianos achavam que alguns princípios adotados pelos românticos (linguagem simples, emprego da sintaxe e vocabulário brasileiros, sentimentalismo, etc) esconderam as verdadeiras qualidades da poesia. Então, propuseram uma literatura mais objetiva, com um vocabulário elaborado (às vezes, incompreensível por ser tão culto), racionalista e voltada para temas universais. A inspiração nos modelos clássicos, ajudaria a combater as emoções e fantasias exageradas dos românticos, garantindo o equilíbrio que desejavam. Desde a década de 1870, as idéias parnasianas já estavam sendo divulgadas. O marco inicial do Parnasianismo brasileiro foi em 1882, com a publicação de “Fanfarras” de Teófilo Dias.
Principais Autores Olavo Bilac Expressou seu mundo interior através de uma poesia lírica, amorosa e sensual, abandonando o tom comedido do Parnasianismo. Olavo Bilac criou uma linguagem pessoal e comunicativa, não ficando limitado às idéias parnasianas. Por causa disso, ele é considerado um dos mais populares escritores de sua época. Escreveu: “A sesta de Nero”, “O incêndio de Roma”, “O Caçador de Esmeraldas” “Panóplias”, “Via Láctea”, “Sarças de fogo”, “As viagens”, “Alma inquieta”, “Tarde”.
Alberto de Oliveira Suas poesias se caracterizam por um grande preciosismo vocabular. Possui características românticas, porém é mais contido e não tão sentimental como os românticos. Obras: “Canções Românticas”, “Meridionais”, “Sonetos e Poemas”, “Versos e Rimas”.
Raimundo Correia A visão negativa e subjetiva que tinha do mundo deu um certo tom filosófico à sua poesia, embora apenas superficialmente. Obras: “Plenilúnio”, “Banzo”, “A cavalgada”, “Plena Nudez”, “As pombas”. “Primeiros Sonhos”, “Sinfonias”, “Versos e Versões”, “Aleluias”, “Poesias”.
Vicente Carvalho Apesar do rigor com a