Parmênides

Parmênides é um filósofo pré-socrático, portanto sua filosofia está direcionada sobre o princípio de todas as coisas; o termo grego para tal investigação é “Arché”. Assim Parmênides estava preocupado com a questão do fundamento do ser. Ele desenvolveu a realidade da aparência, i.é, a única realidade é o ser, único, imutável, infinito, imóvel. A preocupação do filósofo Parmênides está na “unidade”, diferente, em comparação com Heráclito que em sua investigação estava a questão da “multiplicidade’. Parmênides diz que toda vida é uma constante transformação. Nascer é nascer e ao mesmo tempo morrer. É uma energia que se consome, i.é, vir-a-ser. A realidade é pôlemos=conflito, e ainda, é uma harmonia do contrário. O que muda é a aparência, distinguindo a realidade de aparência. Portanto Parmênides e os eleatas defenderam a posição que se caracterizou como monista que significa uma doutrina da existência de uma realidade única, ao contrário, Heráclito foi o principal representante do mobilismo, i.é, que dizia que a concepção segundo a qual a realidade natural se caracteriza pelo movimento, todas as coisas tem um fluxo. Eu avalio os dois argumentos favoráveis porque são filósofos e escola pré-socráticos. Os argumentos vão influenciar Socrátes, Platão, Aristóteles e, também o mundo ocidental. Particularmente gosto muito de Parmênides e Heráclitos, seus pensamentos se diferem, mas se observaremos atentamente, veremos claramente que o primeiro diz que em seu argumento contra o mobilismo consiste em caracterizar o ser aparente, com um aspecto superficial das coisas, ele disse: “aquilo que é não pode não ser”, formulando a lei da identidade, o que fica é a identidade, a aparência se perde, no entanto, em sentido lógico-metafísico o que consiste a realidade em seu sentido mais profundo como algo imutável e, notaremos que Heráclito e os mobilistas dizeram “a realidade se caracteriza pelo movimento”. É atribuída a Heráclito a famosa frase “Panta rei”, e,