Parkinson
INTRODUÇÃO:
Nosso cérebro não é responsável apenas pelos nossos pensamentos e raciocínios, e sim por todo o movimento que fazemos, nasce de uma ordem vinda do SNC, que por neurotransmissores chagam ao destino final, os músculos.
Um grupo de células cerebrais, os neurônios dopaminérgicos, são responsáveis pela produção de dopamina, um neurotransmissor que age no controle dos movimentos finos coordenados.
A Doença de Parkinson ou Mal de Parkinson, foi descrita pelo neurologista Inglês James Parkinson, em 1817, quando foi denominada de ‘paralisia agitante’ equivalente em latim – paralysis agitans. É avaliada em 150 casos/100.000 habitantes, o que torna a doença neurodegenerativa mais frequente depois da doença de Alzheimer.
ETIOLOGIA
Doença degenerativa, crônica e progressiva que tende a afetar pessoas mais idosas. Seus sintomas surgem quando cerca de 80% dos neurônios encontram-se destruídos, ocorrendo assim, uma desordem do movimento devido a disfunção destes neurônios secretores de dopamina. A perda destes neurônios do SNC ocorre em uma região conhecida como substância negra (chamada assim porque os neurônios localizados no mesencéfalo que a constituem contêm o pigmento escuro melanina, o qual é produzido juntamente com a dopamina, a despigmentação da substância negra é visível macroscopicamente), cuja sua diminuição nesta área provoca sintomas principalmente motores. Lembrando que, no cérebro, ao contrario do restante do organismo, as células não se renovam, por isso nada há de fazer diante da morte de células produtoras de dopamina.
A DP não é uma doença fatal mas fragiliza e predispõe o doente a outras patologias, como por exemplo a pneumonia de aspiração (o fraco controle muscular leva a deglutição para os pulmões) e outras infecções devido a mobilidade, nem contagiosa, ao contrario do que se imagina a memória e a inteligência dos indivíduos com Parkinson, não são comprometidas.
AS CAUSAS
Doença para qual nenhuma causa conhecida