Parkinson
Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Psicopatologia do Adulto e da Terceira Idade, pelas alunas Dalila Costa, Daniela Figueiredo e Rita Moreira, do 4º ano do curso de Psicologia, da Universidade Lusíada do Porto. A Doença de Parkinson é um distúrbio neurológico do movimento, com progressão lenta que poderá conduzir à incapacidade. Existem vários tipos de Doença de Parkinson, sendo a forma degenerativa ou idiopática a mais comum.
Apesar da causa desta patologia ser ainda desconhecida, estudos efectuados sugerem diversos factores tais como: genéticos, aterosclerose, acumulo excessivo de radicais livres de oxigénio, infecções virais, traumatismo craniano, uso crónico de medicamentos antipsicóticos e algumas exposições ambientais.
Esta patologia apresenta um estabelecimento gradual, uma progressão lenta da sintomatologia e uma evolução crónica e prolongada. O Parkinson começa com um ligeiro tremor e avança tão lentamente que a pessoa raramente consegue recordar-se do seu início.
O Parkinson é uma Doença com carácter evolutivo, progressivo e contínuo, que poderá conduzir ao afastamento profissional e social, dependência familiar e consequentemente poderá conduzir o doente a um estado depressivo, o que dificulta o seu tratamento.
I. DOENÇA DEGENERATIVA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL – PARKINSON
A síndrome de Parkinson faz parte do grupo de Doenças Degenerativas do Sistema Nervoso Central (SNC). A Doença Degenerativa, implica que ocorra declínio da função neurológica, que antes apresentava função neurológica normal.
Este grupo de Doenças têm início insidioso e o curso é progressivo. Algumas destas patologias têm um envolvimento selectivo, como por exemplo, o Parkinson que atinge o núcleo de substância negra.
Esta patologia é uma síndrome de desenvolvimento gradual de anomalias de postura e movimento. É altamente incapacitante do ponto de vista funcional, devido ao seu carácter evolutivo, progressivo e contínuo, o