Parc de La Villette
ARQUITETURA E URBANISMO
HISTÓRIA E TEORIA DO PAISAGISMO A
PARC DE LA VILLETTE
MOGI DAS CRUZES
2013
Índice
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
Durante o início de 1980, depois que o presidente Mitterrand assumiu o cargo, Paris estava passando por um desenvolvimento urbano como parte de embelezamento da cidade.
Em 1982, foi realizada uma competição internacional para revitalizar um dos últimos remanescentes grandes terrenos em Paris, uma área abandonada e pouco desenvolvida com terrenos industriais abandonados, um abatedouro construído em 1867 por Napoleão III. Situada na região nordeste da cidade.
Bernard Tschumi foi escolhido entre mais de 470 projetos de 41 países, incluindo os de Zaha Hadid, OMA e Jean Nouvel.
PROPOSTA
Ao contrário de outras propostas, Tschumi não projetou o parque de forma tradicional, onde a paisagem e a natureza são as forças dominantes por trás do projeto, ao contrário, ele imaginou Parc de la Villette como um espaço social e cultural, onde o natural e o artificial são forçados a ficarem juntos em um estado de constante reconfiguração e descoberta.
A proposta de Tschumi era de que o parque fosse um espaço de atividade e interação que evocasse sensação de liberdade. Além do plano diretor, o projeto envolveu a concepção e construção de mais de 25 edifícios, passeios, passarelas, pontes e jardins ao longo de um período de 15 anos.
TRÊS PRINCÍPIOS DE ORGANIZAÇÃO
Parc de la Villette é projetado com três princípios de organização, classificados como pontos, linhas e superfícies. O parque é espacialmente organizado através de uma grade com 26 pontos, que Tschumi denomina de “calls follies”, com a finalidade de criar uma qualidade dimensional e organizacional, servindo como pontos de referência.
UM SISTEMA DE PONTOS: AS “FOLLIES”
Como as construções extravagantes que adornavam os parques e jardins reais dos séculos XVIII XIX, as “follies” de la Villette, à sua maneira muito