Parasitose
INTRODUÇÃO A PARASITOLOGIA
COORDENADORES:
Prof. João Carlos de Aquino Almeida
Profª. Adriana Jardim de Almeida
TUTORAS:
Tânia Machado de Carvalho
INTRODUÇÃO A PARASITOLOGIA:
Tatiana Andrade Rocha da Silva
1.1. O conceito ecológico de parasitismo:
Em todos os ecossistemas, há populações de diferentes espécies que vivem em relação de interdependência direta ou indireta. Tais relações podem estar relacionadas à alimentação, à reprodução, à proteção, ao território e podem implicar benefício ou prejuízo para os associados.
O parasitismo se não é a relação mais difundida entre as espécies, pelo menos é a mais estudada. De fato, não existem seres vivos que não tenham parasitas, o que acontece inclusive com bactérias, que podem ser atacadas por vírus especiais, os bacteriófagos. O parasitismo é uma associação entre seres de espécies diferentes, na qual há benefício unilateral: um dos seres, o parasita, abriga-se e alimenta-se à custas de outro, o hospedeiro. Parasitas e hospedeiros, ao longo de milhares de anos de evolução, desenvolveram importantes adaptações que lhes garantem maior eficiência: o parasita aproveita-se melhor do hospedeiro, sem matá-lo enquanto o hospedeiro protege-se melhor da espoliação (retirada de substâncias do organismo, enfraquecendo-o).
O tratamento eficiente das doenças parasitárias, bem como a prevenção e o controle de cada uma delas, exige bom conhecimento dos fenômenos ecológicos que envolvem o homem, os parasitos que os invadem e, eventualmente, os hospedeiros intermediários ou vetores desses parasitos. O conceito de parasitismo deve portanto, estar baseado na interpretação ecológica e bioquímica das relações parasito-hospedeiro.
1.2. Os conceitos relacionados ao parasitismo:
A seguir serão apresentados alguns termos comumente empregados quando tratamos as parasitoses de acordo com a modalidade de parasitismo:
A) EM RELAÇÃO AO NÚMERO DE HOSPEDEIROS:
Parasita monoxeno: aquele que efetua o ciclo em