parasitose
Lançamento de esgoto sem tratamento em riacho na cidade de Itaocara – RJ
É realmente um paradoxo do mundo moderno onde novas tecnologias e descobertas convivem com o descaso em pleno século XXI, quando se vê em detrimento da saúde individual e coletiva das pessoas nos centros urbanos imagens de dejetos e esgotos sendo lançados in natura em córregos e riachos sem o mínimo tratamento que poderíamos esperar. Em todo o país esta tem sido uma realidade, pois o poder público desde muito tempo, não tem dado atenção a este tão urgente assunto, que envolve prolemas de saúde pública que propaga doenças, e que ameaça também o ambiente, diminuindo a qualidade de vida da população. No Brasil, onde só 16% dos esgotos urbanos são tratados, quatro em cada cinco doenças são causadas por água ou esgoto sem tratamento adequado. Portanto é preciso atentar para a necessidade de tratamento de esgotos que visam não só cuidar do ambiente, mas evitar a propagação de doenças de origem entérica presentes nestes ambientes contaminados. Na foto observa-se manilhamento de esgoto sanitário no centro urbano de Itaocara desembocando no riacho Santo Antônio que corta considerável extensão da cidade, um dia após uma forte chuva. Normalmente o quadro é de um caldo preto de forte odor que vaza diariamente vindo de ligações de esgotos “oficiais” e clandestinos da cidade e que possivelmente podem causar doenças como: febre tifóide, febre paratifóide, cólera, hepatite A, amebíase, giardíase, leptospirose, entre outras causadas com a falta do tratamento de esgotos como, ancilostomíase, ascaridíase, teníase, cisticercose, filariose, esquistossomose, etc.
Torna-se assim importante que as autoridades municipais e dos demais níveis de governo levem em conta que é preciso agir no que diz respeito ao tratamento adequado do esgoto e do meio ambiente, cabendo parcela de ação também as pessoas em particular com ações que