parasitos de pequenos roedores
Chinchila infectado por Giardia intestinalis apresentando prostração.
O parasita tem predileção pelo Intestino delgado, a transmissão do protozoário é feita através da ingestão de alimentação ou de água contendo cistos. O parasitismo ocorre nas criptas do duodeno, sendo que cada cisto origina dois trofozoítos por um processo complicado de cissiparidade.
Os trofozoítos se fixam as células epiteliais através do disco suctorial, sendo que a adesão pelo disco impede que sejam arrastados para fora através dos movimentos peristálticos.No intestino os trofozoítas se encistam , recolhem os flagelos e tornam-se resistentes para efetuar seu parasitismo.
Cistos maduros são eliminados pelas fezes, sendo infectantes e muito resistentes.Podem permanecer viáveis no meio ambiente por duas semanas.
Animais acometidos apresentam diarréia crônica, enterite e diminuição da absorção de nutrientes. As chinchilas podem apresentar quadro clínico em situações de stress, alteração de manejo, mudanças na flora intestinal ou outras doenças debilitantes. As fezes de uma chinchila adulta saudável são cilíndricas, com cerca de 1cm de comprimento por 3 mm de diâmetro, com as extremidades arredondadas, consistência firme e de coloração castanho-escuro. Quando saudável a possui uma relação de 1-2 cistos por campo. Quando ela possui mais de 5 cistos/campo, está com a doença clínica (giardíase). A chinchila debilitada por Giardia sp. fica mais suscetível a infecções que podem levá-la a morte. Como sinais clínicos pode-se observar apatia, postura encurvada, olhar sem brilho, diminuição de peso, diarréia intermitente que pode apresentar sangue ou muco.
Patogenia
O mecanismo de má absorção e diarréia é provocado pela Giárdia sp devido aos trofozoítos que permanecem fisicamente na mucosa intestinal impedindo à absorção levando o animal a fraqueza, diminuição de peso e morte.
Diagnóstico:
Clínico – Através dos sinais.
Laboratorial – Pela identificação