PARASITOLOGIA
CURSO DE FARMÁCIA
ANA PAULA BURIN MORAES
MATEUS CARLOS EMERIM
Leishmaniose
CRICIÚMA, JUNHO DE 2015
ANA PAULA BURIN MORAES
MATEUS CARLOS EMERIM
Leishmaniose
Relatório apresentado à disciplina de Tecnologia de Alimentos, da 4a fase do Curso de Farmácia, ministrado pela Profª. Paulo Roberto Barbosa
CRICIÚMA, JUNHO DE 2015
LEISHMANIOSE
É uma doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania. Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos. Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar. A leishmaniose tegumentar ou cutânea é caracterizada por lesões na pele, podendo também afetar nariz, boca e garganta. A visceral ou calazar, é uma doença sistêmica, pois afeta vários órgãos, sendo que os mais acometidos são o fígado, baço e medula óssea.
A leishmaniose é transmitida ao homem (e também a outras espécies de mamíferos) por insetos vetores ou transmissores, conhecidos como flebotomíneos. A transmissão acontece quando uma fêmea infectada de flebotomíneo passa o protozoário a uma vítima sem a infecção, enquanto se alimenta de seu sangue. Tais vítimas, além do homem, são vários mamíferos como: o gambá, roedores, e animais domésticos cão, cavalo, etc.
Figura 1: Ciclo e estágio de contaminação da leishmaniose
Os flebotomíneos são insetos pequenos, de cor amarelada e pertencem à ordem díptera, mesmo grupo das moscas, mosquitos, borrachudos e maruins; apresentam um par de asas e um par de pequenas estruturas, chamados de halteres ou balancins, responsáveis pela estabilidade do vôo e o zumbido característico dos dípteros. No Brasil, esses insetos podem ser conhecidos por diferentes nomes de acordo com sua ocorrência geográfica, como tatuquira, mosquito palha, asa dura, asa branca,