Parasito
INTRODUÇÃO
Em gestantes, este agente pode ocasionar aborto espontâneo, nascimento prematuro, morte neonatal, ou sequelas severas no feto (AMENDOEIRA & CAMILLOCOURA, 2010).¹
O parasito atinge o concepto por via transplacentária, se aloja em células do sistema fagocítico-mononuclear, dando origem às estruturas intermediárias denominadas pseudocistos; difunde-se por via sangüínea ou linfática para qualquer órgão ou tecido, incluindo sistema nervoso central e olhos, pelos quais apresenta tropismo.5
A toxoplasmose congênita manifesta-se sobre uma das quatro formas: (1) doença neonatal; (2) doença moderada ou severa) ocorrendo nos dois primeiros meses de vida; (3) sequela ou reativação da infecção não diagnosticada durante a infância ou adolescência; ou (4) infecção subclínica. As duas últimas formas são as formas mais comuns de apresentação da doença. No Brasil, normas ainda não publicadas pelo Ministério que serão apresentadas no Manual de Toxoplasmose Gestacional e Congênita, preconizam a solicitação dos seguinte exames para a investigação e confirmação da doença: testes sorológicos, ELISA-IgG e IgM para gestante e recém-nascido, teste de avidez, PCR do líquido amniótico e ultrassonografia na gestante e estudo do LCR e ultrassonografia e tomografia cerebral no recém nascido.3 (??)
O diagnóstico da toxoplasmose pode ser estabelecido por: isolamento do parasita ou demonstração de antígenos nos tecidos ou fluidos do organismo, sequência específica de ácidos nucleicos (PCR), de alto valor diagnóstico, especialmente em fetos e recém-nascidos, e testes sorológicos.3
A presença de sinais clínicos de toxoplasmose congênita, altos títulos de anticorpos IgG no recém-nascido e perfil sorológico materno de infecção recente tem alto valor preditivo de toxoplasmose congênita. Devera ser confirmada a infecção congênita com exames complementares (testes sorológicos, exames radiológicos, liquoricos, de bioquímica) e avaliação oftalmológica.3
O isolamento do