parasito
MÉDICA
3. LEISHMANÍASES CUTÂNEAS
Complemento multimídia dos livros “Parasitologia” e “Bases da Parasitologia
Médica”. Para a terminologia, consultar “Dicionário de termos técnicos de
Medicina e Saúde”, de
Luís Rey
Fundação Oswaldo Cruz
Instituto Oswaldo Cruz
Departamento de Medicina Tropical
Rio de Janeiro
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Leishmaníases cutâneas e mucocutâneas As leishmaníases do Novo Mundo
2
Gênero Leishmania
Numerosos protozoários desse gênero infectam o homem nas regiões quentes do
Velho e do Novo Mundo, sendo transmitidos por insetos da família Phlebotomidae.
Em função de suas afinidades, as
Leishmania do Continente Americano são agrupadas em “complexos”, cada um com várias espécies:
Complexo Leishmania braziliensis,
Complexo Leishmania mexicana,
Complexo Leishmania donovani.
As doenças que produzem são chamadas leishmanioses, ou melhor, leishmaníases.
Em seu ciclo vital, essas leishmânias apresentam apenas 2 formas:
Amastigota, nos vertebrados;
Promastigota,
insetos.
no
tubo
digestivo
dos
Estrutura das leishmânias:
A, forma amastigota; B, forma promastigota. 3
O complexo “L. braziliensis”
A
m
Grupo de espécies americanas cujas formas amastigotas intracelulares são relativamente pequenas (medem cerca de 2,3 m ).
Produzem lesões simples ou múltiplas da pele e metástases nas mucosas nasais e orofaringianas, mas não invadem as vísceras.
Crescem pobremente em meios de cultura. Pertencem a esse complexo:
Leishmania braziliensis
Leishmania panamensis
Leishmania guyanensis
Leishmania peruviana
B
Na figura, comparação entre: (A) L. braziliensis, do complexo braziliensis e (B) L. amazonensis, do complexo mexicana.
4
O complexo “L. mexicana”
A
10 m
Os parasitos desse grupo produzem lesões benignas da pele e não dão metástases nas mucosa.
Os amastigotas intracelulares são maiores que os de L. braziliensis, pois medem 3,2 m de comprimento.
Os flagelados