Parasitismo de ninhos

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias
Campus de Jaboticabal

PARASITISMO DE NINHO

Discentes: Amanda F. Sarmento
Ana Cláudia G. A. de Santis
Ana Flávia P. A. de Faria
Docente: Cyntia P. de A. Prado
Curso de Ciências Biológicas
Vertebrados II

Outubro de 2012
Introdução

Aves consideradas parasitas de ninho são aquelas que colocam seus ovos nos ninhos de outras espécies de aves e estas aves "hospedeiras" incubam os ovos e cuidam dos filhotes do parasita (Payne, 1977), não utilizando, portanto, seu investimento parental em benefício da própria espécie.
Cerca de 1% do total de espécies de aves são parasitas de ninho. Estes incluem representantes de Indicatoridae, quase a metade das 130 espécies de Cucullidae, dois gêneros de Ploceidae (Vidua e Anomalospiza), espécies de Icteridae e de Anatidae (Heteronetta atricapilla), dentre outros. Freqüentemente, o parasitismo obrigatório de ninho diminui consideravelmente o sucesso reprodutivo do hospedeiro (Brittingham & Temple, 1983) e varia em intensidade de acordo com as táticas do parasita. Os parasitas de ninhadas ou nidoparasitas são classificados como generalistas ou especialistas, dependendo do número de espécies hospedeiras que os mesmos parasitam . O impacto do parasitismo sobre o hospedeiro pode ser calculado pela proporção de ninhos parasitados localmente e pelo comportamento do parasita em eliminar os ovos do hospedeiro ou deste abandonar o ninho deixando de chocar ou eliminar os ovos do parasita. Dentre as famílias citadas acima, serão reportados casos de parasitismo de ninhos das mesma. A predação de ninhos está entre os fatores que conduzem a evolução da história de vida das aves.

Fragmentação de hábitat Tem havido um aumento crescente de observações do declínio de populações de muitas espécies de aves canoras em bioma de florestas decíduas da América do Norte e foi sugerida uma relação desse fato com