Paraplegia
As paraplegias ocorrem quando as vias motoras e sensitivas que percorrem a medula espinhal são interrompidas por um acidente ou outro motivo qualquer, geralmente no nível da coluna dorsal ou lombar. Essa interrupção pode ser completa ou incompleta, levando assim a diferentes repercussões e sintomas. As paraplegias levam à perda do controle motor e da sensibilidade dos membros inferiores e de toda a parte inferior do corpo. Quanto mais alta for a lesão, maior será a área corporal comprometida.
Após uma lesão medular completa, os membros afetados deixam de receber e enviar qualquer tipo de estímulo nervoso. A pessoa afetada perde também, na maioria dos casos, o controle das suas funções fisiológicas nas áreas afetadas.
Quais são os tipos de paraplegias?
As paraplegias podem ser:
Flácidas: com perda de tônus muscular, anestesia cutânea e abolição dos reflexos tendinosos.
Espásticas: com hipertonia muscular.
Reversíveis: quando causadas, por exemplo, por uma compressão medular ou por uma doença infecciosa curável, desde que seja possível intervir a tempo para remover suas causas.
Irreversíveis: quando causada por um corte transversal da medula ou por causas congênitas irremovíveis.
Por outro lado, as lesões da coluna que levam às paraplegias podem ser completas ou incompletas e disso decorrem quadros clínicos diversos.
necessidade de inclusão social é um sinal da presença de grupos excluídos, ou seja, pessoas que não têm acesso aos direitos que pertencem a todos: educação, saúde, trabalho, transporte, esporte, cultura e lazer. Apesar da existência de leis que os garantam, excluem -se pessoas consideradas diferentes por meio de ações sociais que impedem o desenvolvimento do universo de direitos e deveres desses cidadãos. Dentre os indivíduos excluídos, destacam-se as pessoas com deficiência física, mental, visual, auditiva ou múltipla.
A palavra portador de deficiência muito ajuda a inserir o estigma de “pessoa
ineficiente”.