Parametros
PROTÉICOS DE ORIGEM ANIMAL1
Claudio Bellaver 2 e Dirceu L. Zanotto3
A indústria Brasileira de processamento de ingredientes de origem animal é uma aliada, das mais importantes, para a manutenção do ambiente limpo. A cada ano são processados cerca de 4,25 milhões de toneladas de subprodutos, com tendência de aumento devido ao aumento da produção de carne. De resíduos da produção de carnes, sem utilidade caso não tratados, passam a produtos de valor agregado superior a R$ 2 bilhões, com aplicações na fabricação de rações, sabões, tintas, cosméticos, explosivos, farmacêuticos, couro, têxteis e de lubrificantes.
A indústria é composta por dois segmentos diferenciados, que são os frigoríficos e os coletadores.
Os primeiros conduzem o processamento dentro da planta de abate imediatamente após o abate. O segundo grupo, recolhe o material de abatedouros, casas de carne e supermercados. Em ambos os grupos, o processamento dos subprodutos do abate envolve cozimento ou fritura em digestores, drenagem em peneira vibratória ou esteira perfurada para escorrer a gordura, prensagem do torresmo para separar o restante da gordura da parte protéica, moagem para transformar em farinha protéica e embalagem e distribuição. Algumas variações nesse processamento são necessárias e possíveis tais como a digestão em vaso contínuo ou por batelada (tornando-se o processo mais comum atualmente), bem como adaptações físicas para a produção de farinha de penas e de sangue. A agitação mecânica interna nos digestores contribui para homogeneizar e ocasionar a perda mais rápida da umidade, a qual ocorre em condições atmosféricas ou sob pressão controlada.
Não devem ser processados animais mortos para reutilização como ingredientes para rações, em nenhuma circunstância, devendo os cadáveres serem incinerados ou compostados, na dependência das quantidades diárias existentes. Em qualquer caso, todos os procedimentos devem ser ajustados à
Instrução