paralisia cerebral

INTRODUÇÃO
A Paralisia Cerebral é decorrente de uma lesão no cérebro, sendo uma patologia sensorial e motora, o que provoca o não desenvolvimento saudável do cérebro. O desenvolvimento cerebral não saudável não segue avançando, mas as lesões musculares podem se agravar na medida em que não há tratamentos (TAFNER; FISHER, XXXX). A lesão cerebral pode ter como consequências diferentes comprometimentos neuromotores que, geralmente, estão vinculados com a gravidade da sequela e a idade da criança (MANCINI et al, 2004).
O diagnóstico de Paralisia Cerebral normalmente é percebido através de manifestações clínicas que indicam a detecção do diagnóstico (LEITE; PRADO, 2004). Além disso, o prognóstico é embasado no grau de dificuldade motora e deficiência mental de acordo com a qualidade da reabilitação do sujeito (LEITE; PRADO, 2004). Desta forma, é indicada uma abordagem multidisciplinar para a avaliação e o tratamento da paralisia cerebral, visto que ela envolve muitos distúrbios do desenvolvimento (LEITE; PRADO, 2004).
É importante mencionar que o termo “inclusão” é recente, uma vez que, no ano de 1994, a UNESCO registrou sua denominação no campo da educação regular (FALKENBACH et al, 2007). Essa nova visão da educação de pessoas com deficiência na escola inclusiva aponta para uma necessária reestruturação política, filosófica e estrutural do ensino regular. Assim, a escola deve se ajustar ao contexto e enfrentar os desafios decorrentes da inclusão (MELO; MARTINS, 2007).
Desta forma, é imprescindível investigar ainda mais sobre a deficiência motora e, especificamente, a Paralisia Cerebral, as formas de acessibilidade, as dificuldades de aprendizado e o processo de inclusão, entre outros aspectos relacionados. Cabe destacar que os profissionais devem estar cientes da complexidade que envolve a Paralisia Cerebral e, assim, utilizar técnicas terapêuticas que auxiliem tanto nos componentes de desempenho específicos, quanto no acesso e na participação dessas pessoas na