paralelismos
É aquele em que se nota uma correlação sintética numa estrutura frasal a partir de termos ou orações semelhantes morfossintaticamente.
Exemplo 1 O condenado não só [roubou], mas também [é sequestrado].
Corrigindo, temos:
Ele não só roubou, mas também sequestrou.
Os termos “não só... mas também” estabelecem entre as orações coordenadas uma relação de equivalência sintática. Dessa forma é preciso que as orações apresentem a mesma estrutura gramatical.
Exemplo 2
“É necessário chegar cedo e que traga seu documento”
“Deveríamos dizer: é necessário chagar cedo e trazer seu documento” ou “É necessário que chegue cedo e (que) traga seu documento”.
Paralelismo rítmico
Diz respeito ao ritmo da frase. Geralmente quando falamos em ritmo, estamos nos aproximando mais dos textos literários e poéticos.
O texto com essa característica deve apresentar, por exemplo, versos com o mesmo número de sílabas poéticas para garantir certo ritmo.
Exemplo 1
“Se os olhos veem com amor; o corvo é branco; se com ódio, o cisne é negro; se com amor, o demônio é formoso; se com ódio o anjo é feio; se com amor, o pigmeu é gigante” (Padre Vieira).
Exemplo 2
“Nenhum doutor as observou com maior escrúpulo, nem as esquadrinhou com maior estudo, nem as entendeu com maior propriedade, nem as proferiu com mais verdade, nem as explicou com maior clareza, nem as recapacitou com maior facilidade, nem as propugnou com maior valentia nem as pregou nem a semeou com maior abundância.” (M.Bernardes)
As repetições presentes nestes dois exemplos são intencionais caracterizando um paralelismo rítmico.
Paralelismo semântico
Garante uma relação lógica no texto, resultante da associação de ideias coesas.
Exemplo de falta de paralelismo 1
“Ele é simpático e bombeiro”
Neste exemplo acima, a quebra de paralelismo é notável e deve ser