Paradigmas

Resenha Sobre o Texto: O Paradigma Emergente e a Prática Pedagógica

Os séculos XIX e XX ficaram marcados pelo método cartesiano de organizar o pensamento. O método no qual levou a comunidade científica a um pensamento reducionista e fragmentado. Essa forma de pensar trouxe avanços significativos de ordem material e teve grande importância no processo evolutivo do pensamento humano. Em contrapartida, para o século XXI é necessário rever esses conceitos que orientam o saber e a ação propriamente pela razão e pela experimentação exilando o coração. Essa forma de não acolher nada como verdade absoluta sem evidências concretas, dividir os conceitos em quartas partes forem possíveis e resolvê-las do mais simples para o mais complexo, enumerar e revisar até ter a certeza de nada omitir é os alicerces da verdade científica do século XX que prossegue neste século e esse é um dos grandes problemas, pois levou o homem a separar a ciência da ética, a razão do sentimento, a ciência da fé e, o mais prejudicial, separar a mente do corpo. O pensamento cartesiano aliado a mecânica-newtoniana foi o ponto culminante da revolução científica e que serviu de alicerce científico a grande parte da produção do século XX. Foi dessa visão mundo-máquina a origem do mecanicismo e dos raciocínios indutivos e dedutivos, os quais fizeram com que a ciência passasse da observação dos fatos à criação de leis universais mediante hipóteses, das hipóteses às teorias e destas aos fatos. Essa passa ser a única forma legítima de fazer ciência e, no século XIX, as universidades assume e aceita o conhecimento científico comprovável, racional e objetivo como legítimo. Isso “levou as universidades a se organizarem dividindo a Ciência em centros, departamentos, divisões e seções. E com esse processo burocrático e robótico restringiu cada profissional a uma especialidade, impulsionando a especificidade, perdendo a consciência global, e provocando o afastamento da realidade em toda