Paradigmas da integração/inclusão
A educação direcionada a indivíduos com necessidades especiais é chamada Educação Especial; segundo a legislação, é uma modalidade de educação escolar integrante da educação geral.
De acordo com o histórico da Educação Especial a integração começa a aparecer na LDB-nr.4.024 de 1961 a fim de integrar o aluno a comunidade. Somente no final do século XX, com a declaração de Salamanca que se difere inclusão de integração, apesar de estarmos trabalhando nesse conceito ate hoje.
Considerando o tempo e o espaço como fatores determinantes quando se trata da inclusão social, cabe à escola favorecer aos alunos meios para que possam se identificar como integrantes de um grupo. Do mesmo modo, é preciso que os professores possam entender as relações que os alunos estabelecem no meio físico e cultural, além de reconhecerem e entenderem a diversidade existente numa sala de aula.
É necessário também que a instituição elabore um projeto pedagógico coletivamente com a família e os profissionais especializados para que essa se torne inclusiva. É fundamental que se tenha uma mudança de paradigma dos sistemas educacionais onde se centra mais no aprendiz, levando em conta suas potencialidades e não apenas as disciplinas e resultados quantitativos, favorecendo uma pequena parcela dos alunos.
Devemos entender que a Educação Especial/inclusão é um movimento mundial fundamentado nos princípios dos direitos humanos e da cidadania, e tem por objetivo eliminar a discriminação e a exclusão, para garantir o direito à igualdade de oportunidades, transformando os sistemas de ensino, de modo a propiciar a participação de todos os alunos.
Temos que diferenciar a integração da inclusão, na qual na primeira, tudo depende do aluno e ele é que tem que se adaptar buscando alternativas para se integrar, ao passo que na inclusão, o social deverá modificar-se e preparar-se para receber o aluno com deficiência. Para que a inclusão seja uma realidade, será necessário