paradigma
O autor John Naughton em seu texto “O paradigma: Teoria sobre revoluções cientificas faz 50 anos” se baseia no fato de que após 50 anos de sua publicação no livro “A estrutura das revoluções cientificas (1962)” e apesar de ter se tornado comum nos meios intelectuais e corporativos, a Teoria do paradigma de Thomas Kuhn ainda permanece inteligente e atual. Ao autor apresenta uma síntese da teoria levando o leitor a compreendê-la. Descreve os pontos centrais da teoria de paradigmas como a descrição de que o desenvolvimento em qualquer campo cientifico acontece em fases. Em primeiro lugar é a fase chamada “ciência normal”, a qual se baseia na busca da resolução das anomalias dos paradigmas feitas por pesquisadores Se essas anomalias permanecem sem solução elas se acumulam, causando uma crise de paradigma, que só é resolvida quando é desenvolvida uma nova visão e então, um novo paradigma. Como a ciência é cíclica, quando um paradigma é contrariado deve ocorrer a busca por um novo, para que esse ciclo se complete e a ciência volte ao normal, começando um novo ciclo. A partir dessa descrição da Teoria de Kuhn, John Naughton aponta para o fato de que em sua teoria, Kuhn acreditava que a ciência girasse em torna da teoria, mas hoje, os campos avançados da pesquisa, baseada em dados, parece estar provocando um acúmulo de anomalias, ou seja, uma nova crise que parece estar questionando as próprias ideias de Kuhn e sugere então, que é possível que estejamos diante de uma nova mudança de paradigmas, que o paradigma do autor da teoria de paradigmas esteja em vias de ser substituído por outro paradigma.