Paradigma Socratico
Paradigma é um termo de origem grega “paradeigma” que significa modelo, padrão no sentido lato corresponde a algo que vai servir de modelo ou exemplo a ser seguido em determinada situação. O termo surgiu inicialmente em linguística na teoria do signo linguístico criado por Ferdinand de Saussure, na qual relacionava o signo ao conjunto de elementos que constituem a língua.
O paradigma seria o conjunto de elementos linguísticos que pode ocorrer no mesmo contexto ou ambiente. Os elementos são substituídos por outros que vão ocupar a mesma posição. Por exemplo, na gramática o verbo “cantar” serve de paradigma a primeira conjugação porque irá se flexionar em varias formas e outros verbos terminados em “ar” seguirão esse modelo.
Na filosofia, um paradigma está relacionado com a epistemologia, sendo que para Platão, um paradigma remete para um modelo relacionado com o mundo exemplar das ideias, do qual faz parte do mundo sensível.
O norte-americano Thomas Samuel Kuhn (1922-1996), físico e filósofo da ciência, no seu livro “A Estrutura da Revolução Cientificas” designou como paradigma as “realizações científicas que geram modelos que, por período mais ou menos explícito, orientam o desenvolvimento posterior das pesquisas exclusivamente na busca da solução para os problemas por elas suscitados.” Sócrates adoptava sempre pelo diálogo, costumava iniciar uma conversação fazendo perguntas e obtendo dessa forma opiniões do interlocutor, que ele aparentemente aceitava. Depois, por meio de um interrogatório hábil, desenvolvia as opiniões originais da pessoa arguida, mostrando a tolice e os absurdos das opiniões superficiais e levando e presumindo possuir da sabedoria a se desconcertar em face das consequências contraditórias ou absurdas das suas opiniões originais e a confessar o seu erro ou a sua incapacidade para alcançar uma conclusão satisfatória. Esta primeira parte do método de Sócrates , destinada