Analise do sentido numa questão de prova que obteve recursos para ser anulada
O significado perante o sentido sobre um determinado assunto ou questão, sempre gerou polêmica em toda a história da humanidade.
Afinal o que é verdadeiro na universalidade ou individualidade do significado? Antes, pode haver universalidade frente a um mesmo significado?
Perante o antagonismo entre sofistas e socráticos, percebe-se que ao considerar a questão da verdade, eles abraçam o plano pertencente à linguagem, em conformidade com suas perspectivas não-imanentes e imanentes.
Wittgenstein assegura que não é a palavra que conta, mas sua significação, e Platão, apesar de a linguagem não ser o pomo central de sua filosofia, porém altamente importante devido à sua representação na democracia ateniense, defende que as palavras são mecanismos de representação, substituem ou representam uma entidade, ou seja, cópias do nome em si.
O objetivo deste trabalho é abordar os paradigmas, na questão do sentido: realismo, mentalismo e pragmatismo, diante diferentes pensamentos para a questão da verdade.
Para tanto será analisada a questão n° 24, na prova do concurso para Assistente em administração da UFF, realizado em 31 de maio de 2009, frente aos pensamentos antagônicos apresentados.
1. A prova
A questão analisada é a de número 24 da prova para Assistente em administração da UFF, que foi realizada em 31 de maio de 2009. A questão é:
“A burocracia é essencialmente um sistema de normas que estabelecem a figura da autoridade com o objetivo de racionalizar as decisões que serão baseadas em critérios impessoais. A melhor característica da burocracia é o(a): (A) improbidade; (B) formalidade; (C) profissionalismo; (D) particularismo; (E) mecanicismo.”