Para refletir - arte
A tela é fortemente dividida por linhas horizontais e verticais formadas pelo encontro das fortes cores que sobressaem, mesmo com a intensa luz que banha toda a cena. Há um forte indício de que o artista fez um estudo prévio para conseguir tal organização, até mesmo na colocação das cadeiras onde as pessoas se sentam.
Boa noite, Colegas e Colletti,
Não tinha certeza se era para postar esta resposta, referente a obra de arte do módulo 2 (“Pessoas ao Sol” Edward Hooper): - as pessoas, ali sentadas, têm um objetivo comum ou estão solitárias?
R: A proporção das imagens e as cores, além do traço natural, é claro, trazem a idéia de solidão e isolamento.
- percebe-se uma liderança e um processo participativo?
R: Mesmo quando retrata vários personagens em uma mesma cena, como pessoas tomando sol em um dia de verão, parece não haver possibilidade de nenhuma comunicação dessas pessoas entre si. Elas estão isoladas, sozinhas, cada uma em seu mundo próprio e incapazes de contato.
- o grupo, que ali se encontra, estaria elaborando hipóteses para cenários onde poderiam atuar com sucesso?
R: Este grupo com certeza não tem espírito empreendedor. Completamente vestidos, mudos e quietos, adoradores de sol sentam-se em cadeiras alinhadas com precisão, cada um “alheados” dos outros. A quietude da cena, com a luz e sombra bem contrastante, é fria e pouco convidativa. A obsessão de E. Hopper pela luz solar é o principal tema deste quadro. As suas figuras eram anónimas e ausentes, como se E. Hopper quisesse o seu recíproco alheamento, em vez de explicar o que os unia. A obra de E. Hopper revela solidão, a fealdade, a banalidade e também a beleza inesperada do mundo quotidiano. Sem dúvida uma obra soberba! Quando as pessoas não enxergam adiante têm de pagar por sua falta de visão. Ver além do horizonte cria a competência necessária para aproveitar as oportunidades.
- e nós, poderíamos fazer uma análise dessas hipóteses?
R: esta resposta postei antes (visão