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Para-Raios
Guilherme Almeida Porfirio
Cubatão
2014
Como funcionam os Para-Raios:
Há mais de duzentos anos os cientistas observaram que um condutor que apresenta em sua superfície uma região pontiaguda dificilmente se mantém eletrizado, pois a carga elétrica fornecida a ele escapa através da ponta.
Atualmente sabemos que o fenômeno que foi denominado de poder das pontas, ocorre porque, em um condutor eletrizado, a carga tende a se acumular nas regiões pontiagudas.
Assim, se aumentarmos continuamente a carga elétrica no condutor, a intensidade do campo elétrico em torno dele aumentará também gradativamente. Portanto, será nas proximidades da região pontiaguda que o ar se tornará condutor e, conseqüentemente, será através da ponta que a carga elétrica se escoará.
O poder das pontas encontra uma importante aplicação na construção dos pára-raios que, como você deve saber, foram inventados pelo cientista americano Benjamin Franklin no século XVIII. Este cientista observou que os relâmpagos eram muito semelhantes às centelhas elétricas que ele via saltar entre dois corpos eletrizados em seu laboratório. Suspeitou, então, que os raios fossem enormes centelhas causadas por eletricidade que, por algum processo, desenvolvia-se nas nuvens. Para verificar sua hipótese, ele realizou uma perigosa experiência que se tornou famosa. Durante uma tempestade, Franklin empinou um papagaio de papel (pipa) na tentativa de transferir a eletricidade, que ele acreditava existir nas nuvens, para alguns aparelhos de seu laboratório. Ligando a linha do papagaio a estes aparelhos, Franklin verificou que eles adquiriam carga elétrica, comprovando que as nuvens realmente estavam eletrizadas.
Conhecendo o fenômeno do poder das pontas, Benjamin Franklin teve, então, a idéia de construir um dispositivo que exercesse uma proteção contra os efeitos desastrosos que os raios costumam provocar.
Este dispositivo, o pára-raios,