Para que a história da educação?
Antes de ser atribuído o espaço escolar, o conhecimento era passado dos mais velhos aos mais novos, informalmente. A partir do momento que a criança vai a um espaço específico para estudar, ele passou a ter como instrutor, uma pessoa que se prepara para oferecer seus conhecimentos de maneira pedagógica e simplificada, dividindo os papéis: o professor ensina, a família educa.
Nossa época foi marcada pela globalização e por um descontrolado aumento na circulação de ideias, conceitos, identidades locais, étnicas, culturais ou religiosas. A excelência na educação sempre foi muito buscada, por isso, em História da Educação conhecemos o passado, as teorias que deram certo e as que deram errado, evitando esses modismos pedagógicos. O sistema implanta reformas que visam melhorar a educação, mas não tem a paciência necessária para esperar a adaptação, numa contínua modificação pedagógica e sem resultados.
Paulo Freire contribuiu muito para nossa educação, ele acreditava na mudança, que aprender é uma descoberta criadora, com cobertura ao risco e aventura do ser, porque ensinando se aprende e também aprende quem ensina, porque não há saber mais ou saber menos, há saberes diferentes. Ele também “convidava” à humildade, dizendo que conhecer é tarefa de sujeitos, não de objetos, sendo somente como sujeitos, que o homem pode realmente conhecer.
A história é um eterno processo em evolução, no qual o tempo todo está se escrevendo um novo capítulo, enquanto isso, a educação brasileira evolui em saltos desordenados e em diversas