Para que estética
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, COMUNICAÇÃO E ARTES
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL (Habilitação em Relações Públicas – 5º Período – Diurno)
1º RESUMO: Priscila Arantes.
Maceió, Março de 2012.
A estética digital funde arte e ciência, uma mutação que chamam de terceiro ciclo evolutivo que mudou os rumos da estética para o que estamos presenciando atualmente. A obra de arte na atualidade não se refere à era da reprodutibilidade técnica como bastante citado em nossos estudos anteriores, mas à era digital. A obra de arte se modifica perdendo sua “aura”, o que traz também modificações de como o receptor e produtor se correlacionam, dando então à tecnologia um novo efeito na produção artística, um pensar voltado para a era digital. A seguir serão tratadas as modificações ocorridas no campo da arte no decorrer do século XX. O termo mídia, além de se referir aos meios de comunicação se vale inclusive a todos processos de comunicação mediados pelo computador, a ciberarte se designa a arte em mídias digitais e abrange as formas de expressão artísticas que se apropriam de recursos tecnológicos para o desenvolvimento de trabalhos artísticos. Essa adaptação leva a uma crise com os suportes tradicionais, o rompimento com a dicotomia obra e público, fazendo assim uma aproximação da arte com a vida, rompendo as barreiras entre paredes de exposições tradicionais. Falar de arte em mídias digitais não significa restringir seu debate somente a questões tecnológicas, afinal têm-se percebendo um entrelaçamento que propõe estratégias poéticas na contemporaneidade. Esse novo modelo muitas vezes assume uma característica desconstrutivista, pois podem subverter algumas normas e leis como a questão combatida atualmente pelos EUA, a autoria e os direitos autorais, o plágio, além das questões que dizem respeito à privacidade, à manipulação do corpóreo. Mas a arte já não deveria ser definida por simplesmente beleza e arte, e sim com algo que a