Para mim fazer ou para eu fazer?
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“MIM” não faz nada!
Por que é incorreto falar ou escrever “para mim fazer”?
Galera, como todos sabem, a língua portuguesa possui normas gramaticais. Nas frases, geralmente, há o sujeito (quem pratica a ação), o predicado (verbo) e os complementos (adjetivos, adjuntos etc).
Por ora, vamos focar no sujeito causador de tudo.
Para saber quem é o sujeito que pratica a ação, perguntamos:
Quem vai fazer?
Resposta: EU.
Então, o correto é: Para EU fazer.
“EU” é o sujeito da ação e não o “MIM”. MIM não faz nada.
Quem pratica a ação são os pronomes pessoais do caso reto. Lembram-se deles?
Eu, tu, ele, nós, vós, eles.
“MIM” é um dos pronomes pessoais do caso oblíquo, que são usados como complementos das frases e não como sujeitos.
Falar bem é importante para mim
(Observe que o sujeito da frase é: “falar bem”. Para mim é o “complemento” da oração)
VERBO NO INFINITIVO
Na dúvida, sempre que aparecer um verbo no infinitivo (fazer, entender, ver etc.), use o pronome pessoal do caso reto: “EU”.
Então, diga: Para EU fazer, para EU ler, para EU brincar, para EU ser mais feliz.
Mais exemplos:
Tenho que estudar bastante para EU passar no concurso.
Esta geleia é para EU comer com as torradas.
Isto é pra Eu ficar mais ligado.
Para EU ganhar mais, preciso usar meus talentos.
Dessa forma, galera, nada de dizer “para mim fazer”, “para mim ler, “para mim ajudar”…
MIM não faz nada.
“Para EU fazer” é a forma certa