Paquímetro
De acordo com Agostinho (2008, p. 13),
“A Física – assim como todas as outras ciências- é baseada em observações e medições quantitativas. A partir de observações e dos resultados das medições, são formuladas teorias que podem prever os resultados de experimentos futuros. Os resultados das medições realizadas em um experimento indicam as condições em que uma teoria é satisfatória e até mesmo se ela deve ser reformulada ou não. Portanto, boa precisão das medições é fundamental para o estabelecimento das leis físicas.” (1)
Sendo assim essa primeira prática veio testar, por meio de medições, a precisão do paquímetro, além da familiarização desse instrumento.
2. TEORIA
Medir algo é simplesmente comparar uma escala padronizada com o objeto examinado, porém essa comparação possui vários erros. Assim, o paquímetro consiste em um instrumento metálico utilizado para medir comprimentos, diâmetros internos e externos, além de profundidades; como esferas, tubos e fios. Possui uma régua graduada fixa, por onde desliza um nônio e um parafuso de fixação; orelhas, para medições de diâmetros internos; vareta de profundida, para medir vales; entre outras partes como indicado da Figura 1. Atualmente existem modelos com medidores digitais (Figura 2).(2)(3)
Figura 1.
Figura 2. O paquímetro possui duas escalas e foi baseado no nônio retilíneo, este inventado por Pierre Vernier e Pedro Nunes, com a finalidade de efetuar leituras de frações de unidades, para ter dados mais precisos daquilo que se está medindo. (2) Assim, a leitura do paquímetro é feita a partir da régua principal, divida n’ partes de tamanho d’; e o nônio é divido em n partes de tamanho d, sendo d menor que d’ (como se pode ver na Figura 3). A diferença entre as duas escalas é a menor medida que o paquímetro pode obter, também é a sua precisão, ou seja, um erro sistemático1 que o instrumento tem ao medir, podendo variar entre os paquímetros. Essa