paper novas tecnologias de apoio a educação para alunos com paralisia cerebral
RESUMO
Este trabalho pretende mostrar, como a falta de conhecimento, sobre os alunos portadores de necessidades especiais, tem prejudicado o processo de inclusão destes na escola comum. Além disso, apresenta a informática como uma forte aliada neste processo inclusivo, permitindo, por exemplo, que alunos com paralisia cerebral, utilizem estes recursos para editar textos e desenhar com facilidade, possam trabalhar o conteúdo de sala de aula juntamente com seus colegas em classes regulares.
Palavras-chave: Educação. Informática. Inclusão Escolar
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho está focado na área de Informática na Educação, unindo estudos nas áreas de Ciência da Computação, Educação e Design. Segundo o dicionário Houaiss da língua Portuguesa o significado da palavra deficiente é “que tem alguma deficiência, falho, falto, deficitário incompleto, aquele que sofre ou é portador de algum tipo de deficiência”. Pelo menos neste trabalho esperamos que o deficiente seja mais importante que o seu déficit seja lá qual for. Analisando fatos históricos, podemos observar que muitas condições sociais têm sido consideradas como deficientes, refletindo normalmente este fato a um julgamento social. Este julgamento vai aumentando à medida que as sociedades vão desenvolvendo-se tecnologicamente, em função de valores e de atitudes culturais específicas. Em termos antropológicos, ser “criança”, ser “velho”, representou, em vários períodos históricos e representa, ainda hoje, uma condição de subalternidade de direitos e de funções sociais. Em algumas sociedades, como sabemos, a criança, a mulher e o velho são vítimas de abusos de poder e de superioridade velados. O mesmo se passa quanto ao problema de cor da pele, em que o “racismo” se esboça como um espelho de ridículos complexos de superioridade e de opressão. As crianças com necessidades especiais já são isoladas da escola comum e dificilmente, no