paper de historia moderna final
A teologia dos não teólogos1
Bárbara Cristina Rodrigues Neres bah-rodrigues-@hotmail.com
Professor Me. Nivaldo Germano ngermano_s@yahoo.com.br Curso de História Moderna
Graduação em História Licenciatura
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
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Resumo: Desde que a sede pelo poder e pelo domínio ideológico se apoderou de grande parte dos componentes da Igreja Católica, pode-se dizer que o homem comum perdeu seu direito de opinião sobre as coisas que o cercavam. A teologia era uma ciência que cabia aos teólogos e não aos analfabetos da comunidade europeia. Contudo, esse homem moderno começou a expor suas linhas de pensamento o que gerou uma sublevação sobre os ideais que alicerçavam a Igreja. Logo assim, estava posto o período das reformas A metodologia utilizada no seguinte trabalho engloba livros e casos envolvendo a Santa Inquisição.
Palavras-Chave: Homem moderno, Igreja, Inquisição.
INTRODUÇÃO Durante muito tempo a Igreja ditou uma linha de pensamento que deveria ser seguida por seus fiéis. A moral cristã era aquilo que mais importava em uma sociedade marcada pela opressão sobre o pensar. Todavia, é necessário enfatizar que isso não se refere aos ensinamentos de Cristo, ou de seus discípulos ou de tudo que envolve as ações divinas. Isso se refere a algo mundano, a mentalidade dos homens e seu desejo pelo poder, conseguido obviamente pela manipulação daquilo que era certo ou errado de acordo com os ditames da fé. Dessa forma vale lembrar que a Igreja é formada por homens e o poder pelo poder gera consequências drásticas aqueles que se encontram no meio do caminho. Em determinado momento, o homem moderno começou a se questionar sobre os valores que seguia. Começou, portanto, a analisar os dogmas do clero que regiam a sua fé e a entender que determinadas matérias distorciam os verdadeiros ensinamentos do