Papel do Brasil no Mercosul
Embora haja certa indiferença dos seus vizinhos, o Brasil está convencido que precisa esforçar-se para comprar mais dos países sul-americanos.
Essa é uma estratégia de quem acredita que, fortalecendo econômica e politicamente seus vizinhos, estará fortalecendo-se. Há certa ilusão de que os países sul-americanos entenderam esse esforço do Brasil, e que os impactos serão sempre políticos.
Nos próximos dias será possível sentir melhor o clima político em torno da Cúpula do Mercosul. O Brasil apostando suas fichas na unidade do bloco e muita gente, principalmente os argentinos, trabalhando contra.
Embora tenha sido criado apenas em 1991, os esboços deste acordo datam da década de 1980, quando Brasil e Argentina assinaram vários acordos comerciais com o objetivo de integração. Chile, Equador, Colombia, Peru e Bolívia poderão entrar neste bloco econômico, pois assinaram tratados comerciais e já estão organizando suas economias para tanto. Participam até o momento como países associados ao Mercosul.
No ano de 1995, foi instalada a zona de livre comércio entre os países membros. A partir deste ano, cerca de 90% das mercadorias produzidas nos países membros podem ser comercializadas sem tarifas comerciais. Alguns produtos não entraram neste acordo e possuem tarifação especial por serem considerados estratégicos ou por aguardarem legislação comercial específica.
Em julho de 1999, um importante passo foi dado no sentido de integração econômica entre os países membros. Estabelece-se um plano de uniformização de taxas de juros, índice de déficit e taxas de inflação. Futuramente, há planos para a adoção de uma moeda única, a exemplo do fez o Mercado Comum Europeu.
Atualmente, os países do Mercosul juntos concentram uma população estimada em 311 milhões de habitantes e