O MERCOSUL apesar de todas as dificuldades e barreiras enfrentadas é uma realidade e já causou transformações indeléveis nas sociedades que o compõem, seus vizinhos, parceiros comerciais, etc. Ao buscar-se observar o entorno do âmbito que o compõe verifica-se que os seus Estados Parte são heterogêneos e possuem territórios e desenvolvimentos bastante diversos. Esse fato ocasiona é claro um vasto campo para negociações e discussões na convergência de homogeneizações dos acordos e intuitos de uniformização inerentes a construção de um bloco. Algumas padronizações, estandardizações são absolutamente necessárias, dentro do âmbito comercial observa-se tal fato. Entretanto no campo jurídico o enfrentamento de questões de recepção das leis e suas adaptações nos âmbitos internos de cada Estado Parte é mister. A forma como cada Estado receberá os Tratados, a importância que dará a cada entorno é que é fundamental, para delinear o verdadeiro interesse e envolvimento, rapidez de alcance trazido à realidade da implantação de um bloco. Basicamente o distanciamento da Letra da Lei e o mundo das ruas de cada território, cada indivíduo. A diplomacia brasileira trabalha arduamente no sentido de fomentar a relação intrabloco. A questão do ajuntamento (ou divisão) do mundo em blocos comerciais é uma realidade, não é uma questão ainda a ser colocada, faz-se urgente priorizar as relações que aqueçam tais relações e fortaleçam os Estados Parte. A esse propósito nos recorda GOMES, “Os países tendem a se integrar em blocos econômicos para melhor disputar espaço na sociedade internacional, cada vez mais competitiva, pois sabem que unidos terão melhores possibilidades de êxito nas negociações do que teriam se competissem isoladamente.” Evidenciam-se as disparidades existentes entre os Estados que compõem o MERCOSUL. A despeito da intenções verdadeiras de formação de um bloco trata-se de fato inegável, entretanto desfazer todos os entraves, burocráticos, diplomáticos,