Jurema Alves Pereira da Silva Este trabalho uma reflexo acerca da entrevista como instrumental de ao da profisso, a partir da primeira experincia de estagio na rea, efetivada no ambulatrio de adolescentes no morro do Pau da Bandeira, com a equipe multiprofissional da Unidade Clnica de Adolescentes (UCA), do Hospital Pedro Ernesto(HUPE), durante o ano de 1992. Salientamos como preocupao fundamental, que em nenhum momento h inteno de reduzir a prtica do Servio Social, colocando a entrevista como uma finalidade da ao profissional, mas considera este instrumento, como um dos meios de que os assistentes sociais se utilizam para proceder ao seu fazer profissional, que no deve finalizar-se naquele momento, porm indicar outras possibilidades de atuao. Os Adolescentes e o Servio Social, um Contato Preliminar Enfocaremos a discusso da entrevista, partindo inicialmente para a explicitao da rotina de atendimento no ambulatrio-Avanado. Este tem como marco de referncia a ateno integral ao adolescente, atravs de uma equipe composta por profissionais das reas mdica, odontolgica, psicolgica, enfermagem e servio social. A estrutura de atendimento montada no sentido de possibilitar que o adolescente seja atendido no mnimo, por trs setores, mesmo que no tenha demandado. O Servio Social, nessa rotina institucional, apresenta-se como porta de entrada do adolescente naquele atendimento. Cabe nesse contato preliminar, a apresentao da rotina ambulatorial dos profissionais que atendem no setor e do tipo de atendimento prestado, alm da coleta de informaes atravs de uma ficha, visando estabelecer um perfil mnimo do adolescente atendido. Convm ressaltar que, dependendo das questes apresentadas, a equipe prope-se a iniciar um trabalho de orientao e/ou esclarecimento aos adolescentes. Existe um carter quase compulsrio na entrevista inicial do Servio Social, pois todo adolescente que chega ao ambulatrio, tem que passar pela assistente social, na grande maioria das vezes, sem