Panorama da semiótica
Visão Semiótica do Mundo
O capítulo se inicia com a argumentação da teoria peirceana, que afirma que tudo que existe no mundo é ou é proveniente de uma entidade semiótica, incluindo o próprio homem, pois tudo sobre o que refletimos possui um passado.
As três categorias universais
Filósofos tentaram desde muito tempo atrás, encontrar um número limitado de categorias para classificar os fenômenos do mundo. Peirce conseguiu reduzir à três: primeiridade, secundidade e terceiridade.
As três categorias são auto-explicativas, sendo a primeiridade referente à primeira relação que temos com uma coisa, o sentimento imediato com o que não conhecemos. Secundidade começa quando há um reconhecimento da coisa, ou seja, já se tem uma bagagem a respeito de tal. Terceiridade, como o próprio nome diz, se caracteriza com a relação da categoria de secundidade com uma terceira coisa.
Signo, semiose e semiótica
Adotado posteriormente à terminologia de Pierce, o representamen denomina-se tudo aquilo que, sob um certo aspecto ou medida, está para alguém em lugar de algo, criando um interpretante do primeiro signo, como uma espécie de idéia
O signo existe na mente do receptor e não no mundo real e precisa ser interpretado como tal, e esta interpretação é um processo dinâmico na mente do indivíduo.
O representamen do signo
O representamen é tido como "objeto percebido" e não deve ser tomado como mesma significação de signo, pois ele é o veículo que trás para a mente algo de fora.
O objeto
O objeto corresponde ao referente, à coisa.
Objetos reais e mentais
De acordo com Peirce, o objeto pode ser uma coisa material, mundana ou uma entidade meramente mental, como por exemplo a palavra estrela, ela pode ser tanto um objeto palpável quanto uma idéia, no caso se tratar de uma atriz de cinema.
Objeto imediato e objeto dinâmico
Objeto imediato é o objeto dentro do signo, uma representação mental de um objeto, quer