Panorama Coreia do Sul
set|out 2012
mcf*(penso)
GWAENCH’ANSUMNIDA!*
Em agosto deste ano parti para uma aventura na Coréia do Sul com o objetivo de explorar as peculiaridades do país e observar os nascentes movimentos sociais e de consumo. Durante quinze dias viajei o país de ponta a ponta, participando do dia a dia do sul coreano. Um povo que ao mesmo tempo que tenta se adaptar a um momento de alto investimento tecnológico se vê forçado a preservar uma identidade cultural quase que apagada completamente pela guerra. Neste observatório serão pontuadas algumas das principais percepções sobre o mercado e comportamento de consumo. *bem vindos
Ao descer no aeroporto de Incheon na capital sul coreana, a primeira impressão é a de estar num filme de ficção científica. Das câmeras de calor, ao controle de imigração totalmente informatizado, a modernidade é de deixar qualquer tecno-freek com inveja. O aeroporto, considerado um dos mais modernos do mundo, é referencia em atendimento e mais interessante, tido como um dos mais importantes pólos de varejo de Luxo do país.
Em setembro de 2011, a Louis Vuitton abriu sua primeira loja no aeroporto, atingindo
100 milhões de dólares em vendas no seu ano de estréia. O aeroporto já ultrapassou os aeroportos de Dubai e de Londres em termos de vendas isentas de impostos e atrai um número crescente de turistas asiáticos, especialmente chineses, em trânsito, sendo hoje o maior aeroporto do mundo em vendas de artigos de Luxo.
O contraste de Seul é surpreendente. Marcas de Luxo européias contrastam com os resquícios de uma cidade destruída pela guerra e ocupam significativos espaços em centros comerciais e nas modernas ruas do centro financeiro. No entanto o que se observa ainda é uma sociedade marcada pelas diferenças sociais, nítidas num simples caminhar pela rua.
A Coréia do Sul tem surpreendido analistas e historiadores de todo o mundo, pela capacidade de renovação e empreendedorismo,