A Brave New Monetary World

616 palavras 3 páginas
No sexto capítulo da obra aqui em questão, B. Eichengreen parte da ideia de que mercados emergentes foram incapazes, a partir de 1997, de lidar de forma efetiva com a combinação entre mobilidade de capital e democracia política. Naquele contexto, é ressaltado o fato de que a economia mundial se expandiu fortemente, e que isso não teria sido apenas resultado da acomodação nas condições de crédito, mas também por conta da emergência significativa tanto da China, como da índia. O crescimento desses países, como é intuitivo pensar, impulsiona o de outros, cujas economias compõem a ordem capitalista mundial.
Um ponto levantado, ainda, pelo autor é o de que os mercados emergentes não foram afetados de maneira significativa pela recente crise de liquidez que atingiu os EUA e a União Europeia, nem quando houve a invasão estadunidense no Iraque em 2003. É dado destaque, nesse sentido, para o alto nível de flexibilidade observado nas economias em desenvolvimento, característica de diversos países da América Latina, da Ásia e mesmo em alguns países europeus, desde o final da década de 1990. A adoção do aumento nos citados níveis de flexibilidade foi decorrente da impossibilidade desses países de implementar uma política monetária independente e, simultaneamente, manter uma margem estável de troca no âmbito internacional.
Adiante, no texto, o autor analisa a chamada crise asiática. Segundo ele, o processo se deu por conta justamente desse cenário favorável às ditas economias emergentes. Entre 1992 e 1995, por exemplo, a China havia crescido mais de 10% ao ano. Indonésia, Malásia, Singapura, Coreia do Sul e Tailândia cresciam a taxas de 7%, também ao ano, no biênio 1994-1995. De maneira geral, esse foi o panorama que precedeu a crise mexicana. Em 1996, a rede de capital privado nos países já citados alcançava margens de 5%, aproximadamente, de seus respectivos Produtos Internos Brutos.
O problema fundamental, dito isso, girava em torno da política cambial e da

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