Panem et circenses
Não é de hoje que podemos presenciar um constante conflito entre a mídia e seus opositores. Essa disputa por vezes é levantada por críticas que atingem diretamente o conteúdo midiático presente nos meios de comunicação, em especial a televisão, onde a influência exercida sobre a sociedade é maior.
Esse meio de comunicação, presente no Brasil desde 1950, está entre as principais ferramentas de lazer e vem se aprimorando a cada dia , utilizando linguagens e programas que atinjam a maioria da população, e consequentemente influencie o modo de pensar, de vestir e até mesmo de viver.
A tecnologia que deveria ser usada com uma finalidade mais voltada para a diversão e disseminação cultural na sociedade acabou não tomando o rumo esperado. É comum nos depararmos com alguma rede de televisão que defenda determinado partido político e através de seu poder de moldar a mente de seus telespectadores, acabam por mudar sua visão para o lado que for mais conveniente para a empresa ou para o partido.
O problema da mídia televisiva não é somente criar um posicionamento político, mas também desviar as atenções deste campo. O governo reflete a atitude dos antigos lideres [líderes] romanos, instalando algo que assemelha à política do pão e circo, cujo principal objetivo era satisfazer algumas vontades públicas que fossem convenientes mas mantê-los entretidos com alguma atração de modo que não teriam motivos para reclamar do governo que oferece, em termos gerais, alimento e diversão.
Ao analisarmos a situação que se criou ao redor dessa massa de influências, a atitude mais positiva seria concluir que não se pode basear apenas nas informações fornecidas pelos canais de televisão para se criar uma opinião, é preciso questionar e buscar um conhecimento aprofundado ao defender uma ideia que nos foi passada. Mas não é esse o quadro que podemos observar na sociedade atual, uma vez que é mais cômodo apenas digerir as informações transmitidas, podendo elas estarem