Roma antiga: crenças e Pão e Circo
Religiosidade e deuses lares
A religião da Roma Antiga foi formada com base em diversos cultos e várias influências, como as crenças etruscas, gregas e orientais que se incorporaram e adaptaram às novas necessidades do povo.
Os Romanos da Antiguidade eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. Os deuses eram antropomórficos, possuíam características (qualidades e defeitos) de seres humanos, além de serem representados em forma humana. O Estado romano propagava uma religião oficial que prestava culto aos grandes deuses de origem grega, porém com nomes latinos. Os mais adorados eram: Júpiter (Zeus), Juno (Hera), Netuno (Poseidon), Minerva (Atena), Marte (Ares), Diana (Artemis), Mercúrio (Hermes) e Baco (Dionísio). Em honra desses deuses eram realizadas festas, jogos e outras cerimônias.
Além da adoração por esses deuses, os romanos tinham santuários domésticos, onde eram cultuados os deuses protetores do lar e da família (deuses lares – espíritos domésticos e penates – espíritos dos antepassados).
O culto a uma religião diferente a do império era proibida e condenada.
Pão e circo
Para controlar a população, o Império Romano organizou uma política chamada “Pão e Circo” (panem et circenses, no original em Latim), que consistia em distribuir cereais mensalmente no Pórtico de Minucius, e promover sangrentos espetáculos em arenas enormes, envolvendo gladiadores, animais ferozes, corridas de bigas, e também espetáculos com palhaços, acrobatas, e bandas.
Para os espetáculos eram reservados aproximadamente 182 dias no ano. (Para um dia útil - um ou dois dias de feriado). Os espetáculos que foram se desenvolvendo, cada uma dessas férias romanas, tinha sua origem na religião. Os romanos nunca deixavam de cumprir as solenidades, porém não mais as compreendiam e os jogos foram deixando de ter um caráter sagrado e passando a saciar somente os prazeres de quem os assistia.
Como resultado, o Império conseguiu a garantia de que o povo