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O Canal do Panamá é uma passagem artificial feita no istmo do Panamá em meados de 1914, importantíssima para o escoamento da produção marítima mundial, sendo construído como uma rota alternativa e muito mais curta entre o Oceano Atlântico e o Pacífico. Antes de sua construção, os navios eram obrigados a atravessar o chamado Cabo Horn, no extremo sul do Chile.
O Canal figura entre os mais importantes do mundo, com mais de 80 km de extensão, cerca de 13 mil navios passam pela passagem anualmente. O Canal foi construído e inaugurado pelos estadunidenses, atualmente, ele é muito explorado na ligação entre leste norte-americano e oeste da América do Sul e Europa e costa oeste da América do Norte. Os chineses também são utilizadores assíduos do canal.
A passagem acontece por meio de "eclusas", que levantam e descem conforme a altitude dos diferentes oceanos. No meio do istmo também encontra-se o lago Gatún, que também faz parte deste "complexo" do canal.
A primeira concepção para a construção do canal era francesa, já com a experiência do bem-sucedido Canal de Suez, porém, a empresa que ficou encarregada da construção enfrentou sérios problemas e foi a falência tempos depois. Os americanos então continuaram com a ideia da construção do canal, com influência do então presidente Theodore Roosevelt, por considerar de grande importância econômica e até militar. Naquela época, a Colômbia (o Panamá era apenas uma província colombiana) teve certa resistência com a criação do canal, foi então que os norte-americanos aliaram-se ao grupo separatista do Panamá, declarando sua independência em 1903, depois da recua colombiana.
Em 1999, o controle do canal foi passado para o governo do Panamá, seguindo assim um acordo feito em 1977.