Palácio de Anchieta e a Antropologia
Estar lá nos permitiu ver que apesar de serem de uma região diferente, com costumes diferentes, não nos torna necessariamente diferentes. Dado como exemplo a exposição fotográfica de Francisco Seibel onde em determinados momentos víamos diferenças e nesse mesmo momento nos vinha em memória a semelhança entre os povos de hoje e com nossos antepassados.
Andar por aquelas ruas e pelos corredores do Palácio, nos fez fazer parte de todo um contexto histórico, de uma consolidação de uma cultura, onde em cada parte percebesse uma riqueza inigualável. O que antes seria considerado como nativos, passa a ser visto como uma construção social com base em outras culturas.
O olha passa a ter várias formas de interpretação, onde ao olhar para o outro, que seria entendido como uma outra cultura, passa a ser observado atentamente a cada detalhe e começa-se então a entender que cada grupo ou região, tem a sua cultura e merece o devido respeito. Que nem sempre o que se é entendido por um como sendo o certo ou errado, para outro de uma diferente cultura seria entendido como o mesmo.
O “chock” provocado pelo encontro de culturas distintas inicialmente é considerável, pois visões opostas causa um certo estranhamento, pois dentro de cada cultura há regras e valores a se seguir, quando estes não se complementam ou se contradizem, gera um momento de reflexão, onde o individuo olha para si mesmo e consegue analisar suas ações vividas até então. Percebe-se que como para o encontro com outras culturas causa-lhe estranhamento, para outros o efeito é o mesmo.
Analisando esse “chock cultural” na experiência do estar lá, na