Palhaço da alegria

PALESTRA: DOUTORES DA ALEGRIA (24/08/2012)

Pesquisas revelam que a ansiedade e o estresse da internação, tanto da criança como de seus pais, podem ser diminuídas através da intervenção da Arte, como por exemplo, a partir da intervenção de grupos de palhaços. A recuperação física também é observada nas crianças quando as mesmas recebem intervenção de palhaços, conforme podemos observar os estudos realizados com o grupo Doutores da Alegria.
As intervenções de palhaços em contexto de saúde tiveram seu início no Brasil em 1991, por meio do trabalho de Wellington Nogueira, fundador do grupo Doutores da Alegria. Este tipo de trabalho busca por meio do conhecimento, da arte e da sensibilidade, resgatar o riso da criança e da família hospitalizada. Acreditava-se que o trabalho de palhaços em Hospitais pudesse contribuir para amenizar o estresse e o medo da criança durante a internação e que contribuiria para diminuir as possíveis seqüelas no desenvolvimento da criança.
As práticas e intervenções de palhaços nos hospitais foram sendo reconhecidas e ganhando credibilidade. Dessa forma a preocupação da sociedade, de instituições de saúde e de diferentes profissionais para humanizar a saúde aumentou.
Humanizar significa investir nas relações humanas para o atendimento da saúde. É resgatar a essência do ser humano, voltar o olhar para as pessoas como um todo e não considerar o doente como reflexo da doença.
Mediante estas considerações é possível destacar o psicólogo como sendo um dos profissionais que pode contribuir e auxiliar na implantação e no desenvolvimento de um trabalho de palhaços em Instituições de saúde, uma vez que este profissional é responsável por proporcionar experiências que contribuam com as qualidades de vida e melhoria nas relações humanas.
Ousando um pouco, esta palestra despertou a excelente idéia que o Palhaço da Alegria inspira. É necessário que esta “humanização” transponha as paredes dos Hospitais e vá para dentro das relações pessoais e