Palestra paulo tumolo 29/09/12 - maringá
Bateria do notebook (início: 08h30min; autonomia prevista: 06h31min – 15h00min » durou até 14h50min).
Gênero humano: para (re)produzir o ser humano é necessário satisfazer as necessidades humanas, que se alteram historicamente, do estômago à fantasia. Não existe necessidade básica, todas as necessidades são importantes.
Meios de subsistência: tudo aquilo que satisfaz as necessidades humanas. São resultados do trabalho humano, sendo cada vez menos a fonte (diretamente) a natureza. Ex: antigamente pegava-se maçã do pé, este nascido aleatoriamente; hoje em dia o pé é plantado pelo homem.
Meios de produção: meios utilizados para produzir os meios de subsistência. Tem duas fontes: a natureza (ex: a terra, ninguém a produziu), o restante é modificado pelo homem (ex: minério de ferro → trator). Além de satisfazer necessidades humanas imediatas, também mediatas.
Meios de subsistência + meios de produção: valores de uso. Valor de uso é tudo aquilo que serve para satisfazer as necessidades humanas. Tendo duas fontes: a natureza e o trabalho.
Valores de uso: conteúdo material da riqueza. Riqueza não é dinheiro. Riqueza é tudo aquilo produzido pelos homens e seus antepassados. Uma sociedade é tão mais rica quanto mais valores de uso conseguem produzir (+ valores de uso → meios de subsistência → meios de produção).
Isso que propiciou a existência e reprodução humana: a produção da riqueza.
Desenvolvimento humano → TRABALHO: domínio de objetos (ex: pedra lascada) que permitiu o desenvolvimento humano; de herbívoro para carnívoro: ingestão de proteínas que modificaram o cérebro.
Assim o trabalho é o fator que propiciou o salto ontológico. Conforme houve um avanço do trabalho, um avanço na produção dos meios de subsistência foi avançando as necessidades, a quantidade de riqueza produzida. Nesse avanço, mais o homem se distanciou da natureza, e se tornou mais humanos.
Propriedade privada dos meios de produção: decorre do avanço do trabalho.