Ciclo de vida trypanossoma
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1. Caracteriza o Idealismo Kantiano como tentativa de ultrapassagem do empirismo/cepticismo humeanoO conhecimento implica a existência de dados da experiência (de sensações) ou de uma capacidade apreender informações; que a nossa mente não seja considerada uma espécie de “cera” passiva que se limite a gravar essas informações; que nossa mente seja concebida como um conjunto de dispositivos (intuições puras, ao nível da sensibilidade, categorias ou conceitos puros, ao nível do entendimento) que funcionariam como um programa onde essas informações são recebidas e interpretadas, isto é, “formatadas”; que não exista nenhuma maneira de percepcionar e explicar os dados fora dessa “formatação” (tal como não há maneira nenhuma de conceber a forma da água, independentemente da forma do vaso onde está contida);Kant afirma que as condições na nossa razão, os seus dispositivos estruturais, influenciem todas as nossas experiências e, por isso, a nossa razão (na linguagem kantiana, a sensibilidade – faculdade de receber dados ou matéria – e o entendimento – faculdade de organizar esses dados e produzir o conhecimento) contribui para determinar a nossa concepção do mundo. *Um conhecimento (de um sujeito) só se pode referir a objectos mediante uma intuição;*Para que exista uma intuição (sensível) é preciso que um objecto nos seja dado, isto é, tem de existir um objecto real que impressione o sujeito*À capacidade do sujeito para se deixar impressionar pelo objecto chama-se sensibilidade*A sensibilidade fornece intuições, isto é, representações sensíveis obtidas através da experiência sensorial;*As intuições têm de ser pensadas: o entendimento é a faculdade de pensar, isto é, organizar e unificar os dados dos sentidos, produzindo o objecto do conhecimento*Este objecto do conhecimento é o objecto construído pela mente, tal como é percepcionado e moldado pelas formas do entendimento;*Embora pressuponha a existência do objeto externo, o conhecimento depende também das estruturas do