Paleomagnetismo
PALEOMAGNETISMO E PALEOMAGNETISMO NO BRASIL
Matéria: Fundamentos de geologia
DIAMANTINA, 03 DE NOVEMBRO DE 2014
PALEOMAGNETISMO
O Paleomagnetismo estuda o campo geomagnético registrado na magnetização das rochas. Os estudos realizados indicam que a Terra possui um campo magnético significativo, no mínimo, há 2.7 bilhões de anos. As primeiras observações das propriedades magnéticas das rochas são atribuídas a A. Delesse e M. Melloni nos anos de 1849 e 1853, respectivamente. Seus trabalhos concluíram que as rochas vulcânicas adquirem a magnetização durante seu resfriamento. Ao fim de 1895, G. Folgerhaiter sugeriu que a direção da magnetização remanente é a mesma do campo geomagnético na época do resfriamento. Apesar de a idéia reversão de polaridade do campo geomagnético só ter sido aceita no início do século XX, Folgerhaiter, em 1899, notou que algumas rochas tinham a polaridade da magnetização remanente oposta a do campo atual. Em 1912, Alfred Wegener, após anos de estudo de indicadores paleoclimáticos, propôs que os continentes como são conhecidos hoje já estiveram reunidos em um único
“supercontinente” durante o Paleozóico Posterior. Porém, Wegener não possuía um modelo satisfatório que comprovasse sua teoria. Apenas com o desenvolvimento dos estudos de paleomagnetismo, em meados dos anos 50, é que suas idéias foram retomadas e elaboradas as ferramentas necessárias para a sua comprovação. Estudos sobre as inversões de polaridade do campo geomagnético, também contribuem com evidências geofísicas a favor da teoria.
PALEOMAGNETISMO NO BRASIL As pesquisas em paleomagnetismo na América do Sul começaram em 1956\1957, quando o jovem pesquisador britânico Ken Creer coletou amostras orientadas de rochas, de derrames basálticos da formação Serra geral no Brasil e Uruguai e basaltos quatemários da Argentina. Ken