Palacete Lara

Anos: 1809, 1910, 2015.

Foto inserção pág. 10 + Fotos p. 17(do pdf).
Edificio tem todas suas fachadas voltadas às ruas com bastante atividade comercial.

Tombamento: Z8.200-042 (Bem nº 125?) pelo Condephat (1977) (Imóveis de caráter histórico ou de excepcional valor artístico, cultural ou paisagístico, destinados à preservação)  Devendo ser totalmente preservado, tanto interna como externamente.
Um dos poucos exemplares do ecletismo do começo do século XX. Junta renascentista, maneirista e barroco.
Proteção Municipal.

Projeto(1908) e Construção (1910) de August Fried
Edifício de 3 pavimentos (2 escritório + 1 comércio) + Porão.
Foram feitas algumas alterações nas divisórias internas do primeiro pavimento.
Posso de iluminação em estado precário de conservação. O resto está num estado razoável.

Antonio de Toledo Lara comprou um casarão em 1908 de Sophia Eugênia da Silva Marques (irmã do Barão de Itapetininga), demoliu e mandou fazer o palacete. (o edificio pertence até hoje à mesma família, e a proprietária atual também chama Tereza de Toledo Lara, em homenagem à antiga parente).

Sobre o Arquiteto: nasceu em Wurtemberg, Alemanha, em 1857, e veio para o Brasil na década de 90.

Lojas antigas importantes do lote: Loja do Chan-chan e Chapelaria Veloso Braga.

Embora o termo palacete sugerisse um edifício residencial unifamiliar, o Palacete Lara foi concebido desde o princípio para ser um edifício de comércio no térreo + serviços nos andares superiores. Por que, então, foi chamado de Palacete? Uma hipotése para o fato seria uma tentativa de enobrecer o edifício, utilizando-se de marketing, uma vez que o edifício era comercial.
Décadas 40 e 50  Esquina Musical de São Paulo devido a lojas como “Casa Bevilacqua”(1912-1992) e “Casa Irmãos Vitale” (1939-2009) e Casa Amadeus Musical (2009 – atual), além de ser sede da Rádio Record ( Década de 40 – Década de 50), por onde transitavam grandes compositores brasileiros.
Muitas salas comerciais encontram-se vazias.
Não