Roteiro Capitaes de Areia
Capítulo: Filha de Bexiguento – 163 a 173
Povo se lamentando porque Estevão estava a caminho do Lazareto.
Certa tarde, Margarida comenta pra povo:
Margarida: Estevão morreu nessa tarde! Lazareto levou mais um!
Nessa mesma tarde, Margarida aumenta a febre e para esconder, Dora busca remédio para ela.
Depois de melhorar, uma recaída pega Margarida e a mata.
Dora e Zé Fuinha estavam órfãos.
Zé fuinha: To com fome, posso comer o almoço que os vizinhos tão oferecendo?
Dora: Pode sim, vamos lá.
Almoçam com os vizinhos.
No dia seguinte, vão para a cidade por perderem o barraco da mãe.
Zé Fuinha: Dora, quando vamos parar? To cansado, com fome.
Dora: Calma Zé, prometo que vai ficar tudo bem.
Pararam e Dora foi comprar pão para Zé. Deixou-o sentado esperando.
Dora: Tu come e me espera, ta ouvindo? Vou ali e volto já. Não vai sair daqui, senão se perde.
Zé fuinha promete, com cara séria, não sair dali.
Dora fala com guarda a procura da antiga patroa da mãe, dona Laura.
Quando a menina acha a casa, comenta:
Dora: Parece um palacete...
Ela chama alguém, enquanto invejava os filhos da dona. A empregada a recebe e o filho, depois de observar por muito tempo a beleza da garota, diz:
Filho de Laura: Vou chamar minha mãe... Queres um emprego, não? Veremos o que ela consegue.
Quando dona Laura a recebe, e pergunta:
Laura: Do que sua mãe morreu?
Dora: De varíola sim senhora.
Laura: Desculpe garota... Já contratamos outra lavadeira.
Dora: E interesse em um garoto, a senhora não tem? Pode fazer as compras pra ti.
Laura: Não também... Mas espere um instante.
A dona Laura pega dois mil reis com o filho e entrega a Dora, para ajudá-la.
Quando a menina sai, a mulher comenta do perigo de uma filha de bexiguenta.
Dora volta à cidade e não acha seu irmão. Encontra-o comendo “ameixa” verde e diz:
Dora: Isso vai te dar dor de barriga. Vem cá que eu vou te comprar um pão.
Dá o pão ao irmão e o deixa novamente sozinho. Vai procurar emprego.
Dora: O