Paixão política e utopia organização dos assistentes sociais da bahia
Organização dos Assistentes Sociais da Bahia
Fichamento por tópicos
Cap.: III – A organização da categoria nos anos 90 A sociedade Brasileira, depois de muitos anos de luta, consegue participar de uma eleição direta e eleger o Presidente da República, em 1990 Collor é eleito pelo povo. A queda do Muro de Berlim, apenas deu início à crise da utopia socialista, ou seja, crise do falso socialismo, com isso movimentos sociais e organizações na nação brasileira, também sentiram o peso deste episódio, o que se agravou com explanação mundial do discurso de “fim da história”. Com o anuncio do triunfo capitalista, os neoliberais ganharam força e aconselhavam a redução e desmonte dos direitos sociais como a única saída para redução do déficit publico. A crise estrutural do capitalismo causou impacto na organização da classe trabalhadora afetando também a organização das assistentes sociais. A globalização do capital para muitos setores sociais aumentou os índices de pobreza e exclusão social, para amenizar fez-se o uso da filantropia social e do voluntariado. Em 1992 Collor de Mello foi submetido a um impeachment, os estudantes ganham destaque no manifesto e as assistentes sociais também, por possivelmente intensificarem as discussões sobre o novo código de ética, com isso Collor foi afastado, mas não agenda liberal. A “era FHC”, que durou de 1994 a 2002, com o Plano Real, manteve a inflação do país baixa, mas também foi marcada por grandes privatizações, mas em termos sociais, ganhou mais forças, em parcelas de sociedade, a adesão a programas como “comunidade solidária” e “amigos da escola”. Em contra partida, houve capacidade de resistência de movimentos sociais organizados que acumularam forças desde a ditadura militar, o que contribuiu para a vitória de Lula em 2002 para a Presidência Da Republica, o que mais tarde significaria o a derrota do neoliberalismo e uma vitória política da esquerda.
- A década de 90 e a crise do