O cress na bahia 5 região
A primeira metade da década de 90 foi um momento bastante fértil para o Serviço Social no Brasil. Pegando emprestada a metáfora de Ventura (1988), pela sua importância na história do Serviço Social, 1993 pode ser visto como o “ano que não terminou”. Nessa data, ocorreu a aprovação de três textos importantes pata as assistentes sociais: a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), um novo Código de Ética e a nova Lei de Regulamentação da Profissão. Esse aparato tem relação ente si, por
influenciar significativamente a construção do projeto Ético-Político da categoria. Não foi por acaso que houve a mudança de Conselhos Regionais/Federal de Assistentes Sociais (CRAS/CFAS) para Conselhos Regionais/Federal de Serviço Social (CRESS/CFESS). Segundo uma das entrevistadas, esse período marcou um reencontro da categoria com suas entidades, momento de intensa movimentação politica em torno da aprovação da LOAS, Lei Orgânica de Assistência Social, que veio a ser aprovada em 1993. Também nesse período em termos de interesse da categoria dos assistentes sociais houve um marco importante [...] a discussão sobre a revisão da Lei de Regulamentação da Profissão que também é contemporânea da LOAS, que foi aprovada em 1993. Foi um período bastante rico, inclusive foi um momento de pós-congresso – CBAS em Natal, em 1989, que teve um nível de participação quantitativo e qualitativo muito grande. É nesse contexto que o CRESS Bahia se insere nos debates em nível nacional, dando sua contribuição, mobilizando a base da categoria no Estado da Bahia.
“Entre a Constituição de 1988 e a LOAS em 1993 foram 5 anos de muita luta para tirar do papel e regulamentá-la”. Essa fala se resume no percurso de negociações, conflitos e parcerias entre as entidades da categoria e outras instâncias da sociedade civil organizada. Foi necessário capacidade de formulação, mobilização e articulação com a esfera parlamentar. Vencida essa