Padagoga
Segundo a descrição do texto, perda auditiva é a redução do grau da audição, dificultando a interpretação da mensagem falada ou a aprendizagem; comprometendo a linguagem, o aprendizado, o desenvolvimento cognitivo e a inclusão social da criança. Por tais motivos, o diagnóstico da deficiência auditiva deve ter início desde os primeiros anos de vida, bem como a realização da triagem auditiva nas crianças em idade escolar. A atenção dos profissionais deve estender-se desde o nascimento, onde predomina a surdez neurossensorial profunda até os escolares que apresentam déficits leves ou moderados, determinados por infecções da orelha média. As perdas auditivas relacionadas ao local do aparelho auditivo afetado pode ser de transmissão, percepção (neurossensorial) ou mista. Quanto à intensidade da perda auditiva, o critério de classificação do grau, depende de avaliação instrumental, e se baseia nas médias dos limiares audiométricos. No recém-nascido e lactente, a perda auditiva pode ocorrer por causas pré-natais (herança genética, síndromes genéticas, malformações da orelha interna, infecções congênitas, uso gestacional de substâncias teratogênicas e radioterapia); perinatais (anóxia, prematuridade com peso abaixo de 1500 gramas, hiperbilirrubinemia, traumatismo cranianos e trauma sonoro) e pós-natais (de variada natureza). No pré-escolar e escolar, a perda auditiva decorre, de modo geral, de alterações adquiridas que abrangem o acúmulo de cirume, corpo estranho, otite externa e, nos casos persistentes, a otite média com efusão. A perda auditiva leve é a mais comum. O diagnóstico da perda auditiva, baseia-se na história atual e progressiva, focalizada na pesquisa de fatores de risco gestacionais, peri e pós-natais, no histórico de doenças infecciosas e respiratórias, na avaliação otorrinolaringológica, e nos testes audiológicos. Esses testes dividem-se em subjetivos (menos precisos) e