Oz mágico e poderoso
O mágico de Oz é um dos filmes que me lembro com muito carinho. É um dos mais mágicos que me lembro de ter assistido em minha infância. No lançamento deste novo filme, a pergunta é se a mágica poderia ser repetida, especialmente depois do decepcionante Alice no país das maravilhas. Infelizmente a resposta é não. Algumas vezes tenta ser assustador. Outras vezes sensível. E outras vezes amargo. Em nenhum momento parece saber o que quer ser realmente.
Para as mulheres que se lembram do filme original, o filme pode soar ainda pior. Sai umas das melhores personagens femininas que existe na literatura infanto-juvenil para termos Oz (James Franco), um mulherengo que se envolve com toda mulher que cruza seu caminho sem se importar com nenhuma delas. Pior ainda, as mulheres em geral parecem tão inseguras e fracas, que serem rejeitadas pode ser a pior coisa do mundo.
O filme começa melhor do que termina, e em boa parte é porque presta uma boa homenagem ao longa de 1939, começando com a tela quadrada e com um bonito preto e branco. Da mesma forma que seu predecessor começava, somente ganhando cores quando os protagonistas chegam na terra de Oz (ambos através de um tornado, aparentemente a única maneira de se viajar para Oz), que aprendemos aqui ter o mesmo nome que o personagem por uma feliz coincidência. Ou talvez por causa da profecia de que um mágico com o nome do lugar chegaria para livrar a terra da terrível bruxa.
O que temos é o trio de bruxas que apareceram anteriormente. Theodora (Mila Kunis), Evanora (Rachel Weisz) e Glinda (Michelle Williams), sofreram algum tipo de "suavização digital" para parecerem mais "enfeitiçadas" ou coisa do gênero. Não funciona. A melhor personagem feminina do filme é uma boneca de porcelana salva por Oz. O lugar realmente tenta ser mágico de forma original, quando talvez pudesse ter mais efeito se simplesmente se voltassem pro original. O resultado é meio estranho.
Franco já