oxigenoterapia
Esta técnica possui como principal objetivo aumentar o nível de oxigênio que é trocado entre o sangue e os tecidos.
Devem ser realizados certos parâmetros utilizados para estudar o grau de oxigenação sanguínea. Dentre esses parâmetros encontram-se:
Pressão arterial de oxigênio (PaO2), que geralmente encontra-se entre 90 a 100mmHg, medida que indica a quantidade de oxigênio dissolvido no plasma sanguíneo e, desta forma, valores que estão abaixo dessa faixa indicam trocas gasosas ineficientes;
A saturação da oxiemoglobina arterial (SatO2) também é outro importante parâmetro à ser analisado, uma vez que os seus valores são proporcionais à quantidade de oxigênio transportado pela hemoglobina. Seu valor normal é igual ou superior a 97%, podendo ser monitorado de duas formas distintas: oximetria de pulso ou coleta de sangue arterial;
Saturação venosa de oxigênio (SvO2); É o oxigênio que é carreado no sangue venoso e que retorna ao coração. Também chamada de saturação venosa mista, é determinada pelo consumo de oxigênio pelos tecidos. Valores abaixo de 60% indicam um aumento da extração de oxigênio, a diminuição da oferta e/ou aumento da necessidade.
Pressão de oxigênio venoso misto (PvO2);
Conteúdo do oxigênio arterial (CaO2);
Liberação sistêmica de oxigênio (PO2).
De acordo com a “American Association for Respiratory Care (AARC)”, a oxigenoterapia é indicada nos seguintes casos:
PaO2 abaixo de 60mmHg ou SatO2 abaixo de 90mmHg, quando em ar ambiente;
SatO2 abaixo de 88mmHg durante a deambulação, exercícios físico ou sono em indivíduos portadores de patologias cardiorrespiratórias;
Intoxicação por monóxido de carbono;
Envenenamento por cianeto;
Infarto agudo do miocárdio (IAM).
Os sistemas abertos de oxigenoterapia, ou seja, aqueles nos quais não há reinalação do